Quanto mais velhos vamos ficando, mais aumenta nossa preocupação em relação à herança que vamos deixar para nossos filhos.
Pensamentos que vem à nossa mente: será que meus filhos vão brigar pelo meu dinheiro depois que eu me for? Será que o custo para fazer o inventário vai ser muito alto? Será que a empresa que eu construí com tanto esforço vai continuar existindo depois da minha partida ou tudo será dilapidado?
Essas dúvidas são muito mais frequentes do que você imagina e se você pensa assim não está sozinho, pelo contrário, essas preocupações são legítimas, pois a maioria delas acaba acontecendo de verdade.
É comum que o custo com inventário seja enorme, seja por causa dos honorários advocatícios que normalmente são cobrados por um percentual do patrimônio deixado, ou mesmo pelos altos tributos, que tendem a aumentar ainda mais com o passar dos anos. Outra coisa que infelizmente se torna comum são as brigas entre herdeiros e a destruição do legado deixado pelos patriarcas.
Com a criação de holding esses problemas podem ser evitados, pois já em vida tudo fica organizado. Pais e filhos podem definir critérios que assegurem a continuidade dos negócios bem como a divisão justa da herança, de forma que brigas entre irmãos sejam evitadas.
Mas é importante dizer que a holding não é a única solução para a sucessão familiar. Há outras formas também interessantes e talvez mais baratas que podem ser utilizadas, como por exemplo doação em usufruto, testamento, dentre outros. Tudo vai depender do tamanho do patrimônio e da dinâmica dos negócios familiares.
Portanto, não há “receita de bolo” quando se fala em inventário, holding ou sucessão. Cada caso é um caso e por isso é fundamental que você converse com um profissional sobre o seu caso concreto e para isso nos colocamos à sua disposição.